domingo, fevereiro 23, 2014

Um poema em forma de tango

"Tango Flamenco" óleo de Andrei Protsouk


Dou-te a minha mão
Prendes os meus dedos nos teus
E nesse entrelaçar que nos liberta
Uma dança fazemos.

Sentes este tango que te percorre os dedos?
Entrego-te a minha boca
Nos teus lábios amordaças os meus
E nesse beijo que nos incendeia
Uma sombra abatemos.

Porque sinto o Sol a percorrer-me o corpo, sem medos?
A ti me dou em forma de palavras
Para que nos teus sentires, despertes os meus
E nessa paixão que nos enlaça
Um poema satisfazemos.

Um poema...

Este poema mágico que sentimos dentro de nós

As tuas palavras com que saboreias a minha alma.

7 comentários:

Cidália Ferreira disse...

Boa noite

Simplesmente Soberbo este poema. Amei

beijinhos

http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

Manuel Veiga disse...


gostoso e envolvente - com sabor a "tango antigo"...rss

adorei o poema.

beijo

Graça Pires disse...

Excelente. Quase que ouvi a música e vi a dança...
Um beijo, MM

Duarte disse...

Só podia ser assim, maravilhoso!
Quando o verso entoa sons de tango, a metafora alberga otra dimensão e sai o belo…
Aquele abraço amigo

Daniel C.da Silva disse...

É sempre assim... na comunhão..

bjo

Benno disse...

Por vezes a dança que nos une os corpos nos separa
Pois o mesmo impulso que nisaproxima nos afasta
E a máscara que nos escondia cai e se escancara e não se sabe se é de fato recomeço ou um basta

Sempre saio sorrindo quando venho aqui
Beijo

Manuel Luis disse...

Quem me dera saber dançar o tango!
Bj