Tudo mergulha num sonho vago e mudo
e a solidão desprende-se de tudo
qual bálsamo subtil que a noite exala.
Silêncio...estou sózinha...eu me desnudo
manifestando a dor, sem disfarçá-la.
E por adormecê-la e suavizá-la,
a noite envolve a terra, qual veludo.
Eu não quero quebrar esta magia.
Silêncio...a noite morre...é quase dia.
E eu não sei quem sou, nem onde vou.
Nada murmura...nada...tudo dorme.
A noite é para mim deserto enorme,
aonde meu destino me atirou.